quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Protocolo 30/8

Como previsto demos continuidade ao ato três com o grupo de Stela e Aloha que mesmo com a ausência do Ruan deram conta do recado. O grupo optou por colocar "plaquinhas" com o nomes das personagensnuma fileira e se deslocavam pra cada uma delas de acordo com as falas...Que folego ein galera! O professor comentou que isso foi bastante interessante, pois conferiu um rítmo especial à leitura...parabéns duplinha!
Já o ato quarto foi lido por Paula, Thayse, Fábio Farias e eu. Propusemos ao grupo que deitasse em roda com os pés voltados para dentro e que fechassem os olhos. Nossa inteção foi a de através de estímulos auditivos e táteis dar maior vasão a criação de imagens. Esperavamos que com os olhos voltados mais para dentro do que para fora cada um pudesse formar mais facilmente imagens para aquilo que ouvia, que se tivesse a oportunidade de ler o mundo com os ouvidos como propõe Lear à Gloucester. Mas a intenção acabou se revelando uma armadilha na medida em que os estímulos, não foram tão estimulantes assim e a leitura ficou até mesmo massante para aqueles que anseavam por imagens ou provocações mais intensas. De qualquer forma, fica a lição de que se queremos ser ouvidos temos que fazer por merecer e de que há uma provocante vontade de fazer dar certo...
A leitura do último ato (Gabi Claro, Fábio Vitorino, Felipe e Juliane) foi feita, assim como a anterior, de olhos fechados, mas desta vez sentamos em duplas no chão "costas com costas". Um dos membros desse grupo fez um comentário que achei bastante interessante sobre a primeira leitura que eu gostaria de registrar. Ele disse que já havia feito outras leituras de texto em grupo, mas que nunca havia se sentido tão instigado, isto é, que nunca havia desde o primeiro momento sentido o texto. Achei isso muito bonito, uma prova de que essa leitura teve sua função.
Já finalizando batemos um papo sobre os rumos da peça e ficou definido que um ponto central será a dicotomia novo/velho, arcaico/moderno e em cima disso foram propostas questões como: O velho não está em nós? É só na velhice que se perde a razão? Pensemos, pessoal, pensemos....

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.