terça-feira, 29 de novembro de 2011

Compartilhando um "Modo"...


Fiz este vídeo a partir de slides que organizei de todo material que estudei para minha Personagem. Venho compartilhar para que possa guiar o trabalho de outros que tenham dificuldades em abordar seu Papel. Ou simplesmente como modo de iniciar uma discussão sobre a validade deste mecanismo.

Merda!

domingo, 27 de novembro de 2011

Muito caminho pela frente...

Disciplina, foco, responsabilidade e amor... fico desesperado e ansioso quando vejo vídeos assim pq quero assimilar tudo!!! Mas acho interessante pra acordar esses sentimentos na gente. Espero que gostem.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Todo processo de criação é árduo. Estamos passando por este momento mais uma vez na construção dos nossos personagens, e o que não devemos esquecer é que a OPÇÃO por sermos atores exige uma ação imediata que é: TEXTO DECORADO. E com esta ferramenta já na mente de prontidão com certeza facilitará o trabalho de pesquisas para a movimentação do corpo.
Eu particularmente tenho o texo já decorado, o meu desafio agora é dá vida ao corpo ao son da fala, pois como disse o prof. Ariel, o VERBO é a musicalidade de tudo...
Colegas e EU, vamos acordar e com certeza todo o processo será prazeroso.
Como diz o Bobo:
"Te madaremos na escola da formiga para aprenderes que não se deve trabalhar no inverjo. Todos que seguem o próprio nariz, são guiados pelos próprios olhos, exceto os cegos; e só um nariz entre vinte é incapaz de sentir o fedor da má fortuna".
Desde já muita BOSTA para todos nós.

Após a tempestade... Ou talvez, durante...

É muito comum em nossa sociedade o ato de criticar. Às vezes de forma explicita e outras implícitas, ambas são válidas (ao meu ver...). Porém não é comum elogiar. Pergunto: Por quê?! Ouso responder: nossa história é marcada por um profundo ar de autoridade. Nós brasileiros temos em nosso passado o escravagismo que encrustou em nosso inconsciente coletivo a figura do Senhor. Somos todos senhores, jamais criados.
Venho dando voz a fortes críticas ao nosso processo deste semestre e outros vêm tecendo grandes críticas à minha crítica, o que é muito válido, pois debatemos e podemos crescer dialeticamente. E minhas críticas vêm sendo pautadas no que tange ao ensino do teatro escola Macunaíma, na pessoa de Felipe Menezes, nosso professor deste semestre. Divergência de opiniões e não esclarecimentos do processo pelo professor, assim como a falta de explicações para as ações tomadas ou esperadas pelo mesmo.
Há uma semana atrás estive muito descontente com uma situação ocorrida em sala de ensaio. Algo que bem analisado é banal, porém um ator, ou melhor estudante de atuação, passa por uma carga psicológica muito grande, se expõe e muitas vezes é exposto.
Na segunda-feira desta semana, durante uma conversa com o grupo o professor Felipe Menezes utilizou a palavra "boicote", num sentido de que havia alguns atores mal-intencionados durante o processo. Senti que falava de certo modo a mim, e ao mesmo tempo me senti mal interpretado. Assim como devo ter sido mal interpretado por outros companheiros.
Venho então dizer que não há má-intenção ou a intenção de boicotar o processo, e minhas críticas não buscam degradar o ambiente, e sim refleti-lo, questioná-lo e quem sabe alterá-lo com a ação do conjunto.
Ontem, terça-feira, senti-me contemplado de alguma forma aos meus questionamentos e críticas. Com poucas palavras do professor senti uma direção mais clara do processo, algo que fará diferença em meus estudos, e creio que no estudo dos demais. Questões que eram negligenciadas ao meu ver, foram esclarecidas dando margem para uma criação pessoal. Hoje sinto que tudo que faço tem sentido e dentro desta possibilidade posso experimentar coisa que uma semana atrás não via maneira de fazer.
Gostaria de agradecer ao professor Felipe Menezes por uma aula de criação ontem proporcionada. E por mais simples que possa parecer foi uma das aulas mais importantes desse semestre, pelo menos para mim, meus anseios e minha sensibilidade criadora.
Refletindo a respeito de tudo isso só consegui chegar a conclusão relacionada ao teatro do absurdo: Quão prejudicial para nossa vida são os ruídos da informação!
Aposto que o professor tinha nítido o Superobjetivo da peça, e que tinha transmitido com precisão esta informação. Porém para mim, e acredito que para muitos, houve ruído nesta informação, impossibilitando um melhor desenvolvimento.
Outra conclusão que chego é que o Superobjetivo é algo crucial numa montagem, e no desenvolvimento do ator-criador-personagem. As marcações que antes eram absurdas agora passam a ter significados. E uma obra artística sem significado não pode ser arte!
Parabenizo o professor por ter conseguido identificar nossas dificuldades à tempo! E ouso apostar que a partir de agora o processo tome novos contornos. Contornos mais favoráveis à uma bela montagem.
Nada que uma bela e selvagem tempestade para limpar a alma...
(Lear não irá morrer!)
Filipe Rossi, Estudante de atuação.

terça-feira, 8 de novembro de 2011