terça-feira, 9 de agosto de 2011

Post da Fe

Referente a semana passada, gostaria que postasse em meu nome como me senti em relação as práticas que foram realizadas na última segunda e terça-feira que está traduzida na poesia abaixo.
 
O Convite (Oriah Mountain Dreamer)

"Não me interessa saber como você ganha a vida. Quero saber o que mais deseja e se ousa sonhar em satisfazer os anseios do seu coração.

Não me interessa saber sua idade. Quero saber se você correria o risco de parecer tolo por amor, pelo seu sonho, pela aventura de estar vivo.

Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com sua lua. O que quero saber é se você já foi até o fundo de sua própria tristeza, se as traições de sua vida o enriqueceram ou se você se retraiu e se fechou, com medo de mais dor.

Quero saber se você consegue conviver com a dor, a minha ou a sua, sem tentar escondê-la, disfarçá-la ou remediá-la.

Quero saber se é capaz de conviver com a alegria, a minha ou a sua, de dançar com total abandono e deixar o êxtase penetrar até a ponta de seus dedos, sem nos advertir que sejamos cuidadosos, que sejamos realistas, que nos lembremos das limitações da condição humana.

Não me interessa se a história que você me conta é verdadeira. Quero saber se você é capaz de desapontar o outro para se manter fiel a si mesmo. Se é capaz se suportar uma acusação de traição e não trair a sua própria alma, ou ser infiel, e mesmo assim, ser digno de confiança.

Quero saber se você é capaz de enxergar a beleza no dia-a-dia, ainda que ela não seja bonita, e fazer dela a fonte da sua vida. Quero saber se você consegue viver o fracasso, o seu o meu, e ainda sim pôr-se de pé na beira do lago e gritar para o reflexo prateado da lua cheia: “SIM”.

Não me interessa saber onde você mora ou quanto dinheiro você tem. Quero saber se, após uma noite de tristeza e desespero, exausto e ferido até os ossos, é capaz de fazer o que precisa ser feito para alimentar seus filhos.

Não me interessa quem você conhece ou como chegou até aqui. Quero saber se vai permanecer no centro do fogo comigo sem recuar.

Não me interessa onde, o que ou com quem estudou. Quero saber o que o sustenta, no seu íntimo, quando tudo mais desmorona. Quero saber se é capaz de ficar só consigo mesmo e se nos momentos vazios, realmente gosta de sua companhia”

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