quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

No fim, dá tudo certo

Nesse momento, estou envolto em tecidos e ajustes do meu figurino. E enquanto minha mulher faz (sou mero observador) estou pensando no que passamos nesse semestre. Essa nossa turma (eu incluso) sempre foi muita dispersa, mas quando o bicho tá pegando, viramos um. Acho que é isso que falta pra nós mesmos falarmos para os professores. Nós queremos sempre colocar os burros na frente, os professores falam de processos, etc. As duas partes estão certas; os professores, em nos passar os conteúdos necessários a todos nós. E nós, porque (sem falar isso um para o outro), sabemos que funcionamos com o todo. Enquanto não vemos o todo, nós ficamos agoniado em saber como será o fim. É o caso de revermos isso em nós, pois nem sempre saberemos o fim de algo que estamos sabendo logo de cara. Talvez seja o caso de conversarmos com os professores, sobre "como funcionamos". É o modo como eu enxergo, talvez alguém tenha outra opinião.
O importante é que no final dá tudo certo. E sempre dará.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Compartilhando um "Modo"...


Fiz este vídeo a partir de slides que organizei de todo material que estudei para minha Personagem. Venho compartilhar para que possa guiar o trabalho de outros que tenham dificuldades em abordar seu Papel. Ou simplesmente como modo de iniciar uma discussão sobre a validade deste mecanismo.

Merda!

domingo, 27 de novembro de 2011

Muito caminho pela frente...

Disciplina, foco, responsabilidade e amor... fico desesperado e ansioso quando vejo vídeos assim pq quero assimilar tudo!!! Mas acho interessante pra acordar esses sentimentos na gente. Espero que gostem.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Todo processo de criação é árduo. Estamos passando por este momento mais uma vez na construção dos nossos personagens, e o que não devemos esquecer é que a OPÇÃO por sermos atores exige uma ação imediata que é: TEXTO DECORADO. E com esta ferramenta já na mente de prontidão com certeza facilitará o trabalho de pesquisas para a movimentação do corpo.
Eu particularmente tenho o texo já decorado, o meu desafio agora é dá vida ao corpo ao son da fala, pois como disse o prof. Ariel, o VERBO é a musicalidade de tudo...
Colegas e EU, vamos acordar e com certeza todo o processo será prazeroso.
Como diz o Bobo:
"Te madaremos na escola da formiga para aprenderes que não se deve trabalhar no inverjo. Todos que seguem o próprio nariz, são guiados pelos próprios olhos, exceto os cegos; e só um nariz entre vinte é incapaz de sentir o fedor da má fortuna".
Desde já muita BOSTA para todos nós.

Após a tempestade... Ou talvez, durante...

É muito comum em nossa sociedade o ato de criticar. Às vezes de forma explicita e outras implícitas, ambas são válidas (ao meu ver...). Porém não é comum elogiar. Pergunto: Por quê?! Ouso responder: nossa história é marcada por um profundo ar de autoridade. Nós brasileiros temos em nosso passado o escravagismo que encrustou em nosso inconsciente coletivo a figura do Senhor. Somos todos senhores, jamais criados.
Venho dando voz a fortes críticas ao nosso processo deste semestre e outros vêm tecendo grandes críticas à minha crítica, o que é muito válido, pois debatemos e podemos crescer dialeticamente. E minhas críticas vêm sendo pautadas no que tange ao ensino do teatro escola Macunaíma, na pessoa de Felipe Menezes, nosso professor deste semestre. Divergência de opiniões e não esclarecimentos do processo pelo professor, assim como a falta de explicações para as ações tomadas ou esperadas pelo mesmo.
Há uma semana atrás estive muito descontente com uma situação ocorrida em sala de ensaio. Algo que bem analisado é banal, porém um ator, ou melhor estudante de atuação, passa por uma carga psicológica muito grande, se expõe e muitas vezes é exposto.
Na segunda-feira desta semana, durante uma conversa com o grupo o professor Felipe Menezes utilizou a palavra "boicote", num sentido de que havia alguns atores mal-intencionados durante o processo. Senti que falava de certo modo a mim, e ao mesmo tempo me senti mal interpretado. Assim como devo ter sido mal interpretado por outros companheiros.
Venho então dizer que não há má-intenção ou a intenção de boicotar o processo, e minhas críticas não buscam degradar o ambiente, e sim refleti-lo, questioná-lo e quem sabe alterá-lo com a ação do conjunto.
Ontem, terça-feira, senti-me contemplado de alguma forma aos meus questionamentos e críticas. Com poucas palavras do professor senti uma direção mais clara do processo, algo que fará diferença em meus estudos, e creio que no estudo dos demais. Questões que eram negligenciadas ao meu ver, foram esclarecidas dando margem para uma criação pessoal. Hoje sinto que tudo que faço tem sentido e dentro desta possibilidade posso experimentar coisa que uma semana atrás não via maneira de fazer.
Gostaria de agradecer ao professor Felipe Menezes por uma aula de criação ontem proporcionada. E por mais simples que possa parecer foi uma das aulas mais importantes desse semestre, pelo menos para mim, meus anseios e minha sensibilidade criadora.
Refletindo a respeito de tudo isso só consegui chegar a conclusão relacionada ao teatro do absurdo: Quão prejudicial para nossa vida são os ruídos da informação!
Aposto que o professor tinha nítido o Superobjetivo da peça, e que tinha transmitido com precisão esta informação. Porém para mim, e acredito que para muitos, houve ruído nesta informação, impossibilitando um melhor desenvolvimento.
Outra conclusão que chego é que o Superobjetivo é algo crucial numa montagem, e no desenvolvimento do ator-criador-personagem. As marcações que antes eram absurdas agora passam a ter significados. E uma obra artística sem significado não pode ser arte!
Parabenizo o professor por ter conseguido identificar nossas dificuldades à tempo! E ouso apostar que a partir de agora o processo tome novos contornos. Contornos mais favoráveis à uma bela montagem.
Nada que uma bela e selvagem tempestade para limpar a alma...
(Lear não irá morrer!)
Filipe Rossi, Estudante de atuação.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Desabafo

O Felipe não pediu mas já estou me voluntariando a fazer minha avaliação, minhas impressões sobre esse mês de outubro que se findou recentemente. Vou ser extremamente sincero, até pq não sei se as pessoas estão lendo o Blog, ninguém posta nada a não ser Cadu, eu, Niva e mais algumas pessoas. Eu não posso dizer que não estou decepcionado. Estou sim. Com a atitude de algumas pessoas...realmente eu não consigo entender. Estamos lá para primeiramente aprender, é uma escola então supõe-se que se você paga, é aluno e portanto deve seguir as regras do jogo que nada mais nada menos são as regras da vida real, de como acontece em uma montagem, acredito eu, do fundo da minha humildade e modéstia. Sou "só" um PA2 mas tenho olhos, ouvidos e inteligência. Apesar dos esforços de alguns, e falta de esforços de outros, estamos começando a progredir, a duras penas, agora. Na minha visão falta concentração, estudo de texto, e isso tudo prejudica o grupo...Não leio 300.000 livros e não assisto a todas as peças em cartaz e não sou perfeito...e nem quero ser! Só gostaria, do fundo do meu coração, que fossemos um grupo unido, que nos focássemos e que a única coisa que importasse fosse a realização de um grande espetáculo...afinal de contas o mais importante é isso não é? O "entreter", o "contar uma história", e tudo isso com o mínimo de competência. Deixo aqui meu desabafo, longe de querer ser o que aponta dedos ou o "chato"...só quero que meu semestre valha a pena, mas para isso é preciso a contribuição do grupo todo...somos um só, e torço para que os que não caíram na real ainda, que caiam enquanto é tempo. Eu não estou lá unicamente para brincar...quero fazer coisas bonitas e quero aprender. Acho que os pagantes deveriam pensar como eu, no mínimo...Gosto de todos, espero que não criem antipatia por mim, mas se acontecer paciência...como bem disse Velma Kelly em Chicago: "The only business where we don't have to like each other is show business"... Beijos e abraços!!! :D